INTOLERÂNCIA VIA INTERNET



                Falta de marco regulatório na Internet cria falsa sensação de que, on-line, o cidadão pode tudo.

A internet virou campo livre para o extremismo. Com uma legislação falha, incapaz de inibir "Crimes de ódio", espalham-se pela rede manifestações e comportamentos intolerantes quanto á raça, ideologias políticas, orientação sexual e religião. Um exemplo foi a divulgação da cena de um rapaz agredindo um homem negro na zona sul de BH. O autor, que se autointitula Skinhead, postou a foto nas redes sociais, esquentando o debate sobre o limiar entre liberdade de expressão e crime.
LEGISLAÇÃO-Embora vigorem no brasil duas leis que tipificam crimes cibernéticos, a criação de um marco regulatório civil da internet, para disciplinar o uso da rede e garantir direitos previstos na constituição, é, na avaliação do promotor Konichi, o que falta para auxiliar os Estados a identificação e a punir as ações criminosas.
* N R : Como se não bastasse toda uma gama de conteúdos inadequados, uma vez que a internet é de domínio mundial, muitos jovens e crianças tem acesso a todos os tipos de publicação, desde agressões a pequenas coisas que muitas vezes passam despercebidas. Os Chats, tem recebido uma rigorosa fiscalização por conta de uso pornográficos, fotos e todo tipo de coisas que venha agredir a estrutura familiar. Site, Chats e perfis, tem sido alvo de pesquisa de conteúdo e provedores. Usuários do Facebook já apagaram imagens para que não fossem motivos de suspensão, uma vez que a rede regulamenta cada usuário.
A Policia Federal dispõem de um departamento que trata apenas de crimes cibernéticos, e uma secretaria de políticas para igualdade racial. As denúncias feitas por usuários insatisfeitos com divulgações de teor ofensivo podem   usar o Dique 100. O departamento de Polícia Federal também pode receber denúncias on-line ou por meio da SaFerNet, que é parceria do FB.


Jornalismo: Hoje em Dia ( jmaria@hojeemdia.com.br
Belo horizonte 14/04/2013
Editorial. R.F

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