Grito dos Excluídos 2009: a mudança no país deve vir da população
Por: Karol Assunção - Adital
"A força da transformação está na organização popular". É com este lema que milhares de pessoas em todo o território brasileiro irão às ruas, no próximo dia 7 de setembro, para gritar por um mundo melhor e mais igualitário. O Grito dos Excluídos, que acontece todos os anos desde 1995, tornou-se o símbolo da luta dos povos contra o sistema capitalista e as formas de exclusão e exploração social.
De acordo com Luiz Bassegio, membro da secretaria do Grito dos Excluídos Continental, neste ano, os grupos já estão se organizando e trabalhando em torno da temática. Segundo ele, a mobilização será centrada em torno da questão da crise econômica mundial.
"Os trabalhadores não vão pagar a conta dessa crise", afirma. Dessa forma, no Dia da Independência do Brasil, o Grito soma-se às várias manifestações e jornadas de lutas que trabalhadores e trabalhadoras vêm promovendo ao longo do ano.
Assim, além protestarem contra o desemprego e a ameaça dos direto sociais, também estarão na pauta da mobilização: a luta pela reforma agrária e urbana, pelo rebaixamento da taxa de juros e do superávit primário, pela democratização da comunicação e pela definição de um novo marco regulatório para o pré-Sal. Para Bassegio, a ideia é que as mudanças no país sejam realizadas pela própria população brasileira. "O projeto de país deve vir da base. O povo é que deve dizer [que país quer], comenta. Segundo ele, o projeto de um novo País deve ser popular, alternativo, antiimperialista e sustentável.
"Os trabalhadores não vão pagar a conta dessa crise", afirma. Dessa forma, no Dia da Independência do Brasil, o Grito soma-se às várias manifestações e jornadas de lutas que trabalhadores e trabalhadoras vêm promovendo ao longo do ano.
Assim, além protestarem contra o desemprego e a ameaça dos direto sociais, também estarão na pauta da mobilização: a luta pela reforma agrária e urbana, pelo rebaixamento da taxa de juros e do superávit primário, pela democratização da comunicação e pela definição de um novo marco regulatório para o pré-Sal. Para Bassegio, a ideia é que as mudanças no país sejam realizadas pela própria população brasileira. "O projeto de país deve vir da base. O povo é que deve dizer [que país quer], comenta. Segundo ele, o projeto de um novo País deve ser popular, alternativo, antiimperialista e sustentável.
Na 15ª edição, o Grito dos Excluídos já conseguiu grandes avanços, pois dá visibilidade à população que vive à margem da sociedade. Prova disso é que a mobilização vem aumentando a cada ano. De acordo com Bassegio, em 2008, o Grito brasileiro aconteceu em aproximadamente mil lugares diferentes. Segundo ele, essa é a única mobilização do mundo que acontece em vários lugares ao mesmo tempo e com as mesmas reivindicações.
Para o secretário, o que fez a mobilização dar certo foi o fato de ela ter começado na base da sociedade. "Quem fala no Grito são os próprios excluídos", destaca. Na ocasião, o que vale é simbolismo, pois, além das palavras ditas, há um Grito simbólico e silencioso dos participantes que, na maioria das vezes, não são escutados.
Grito Continental
O crescimento do Grito dos Excluídos no Brasil foi tanto que, em 1999, ele se estendeu a outros países do continente. Bassegio comenta que, hoje, a mobilização ocorre em mais de 20 países. Neste ano, o Grito dos Excluídos Continental, que acontece no dia12 de outubro, tem como lema "Trabalho, justiça e vida".
O Grito dos Excluídos Continental, além de combater o sistema capitalista e as formas de exclusão, luta pela redistribuição das riquezas, pela defesa ambiental e pela integração dos povos latino-americanos. Ademais, nesta 11ª edição, a mobilização soma-se à "Jornada Mundial em defesa da Mãe Terra, contra o neocolonialismo e a mercantilização da Vida", convocada durante o Fórum Social Mundial 2009 para acontecer também no 12 de outubro.
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