Poesia Sonora de Brenda Marques será lançado hoje no Terças Poéticas
O projeto de leitura, vivência e memória de poesia Terças Poéticas – realização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, parceria entre Suplemento Literário e Fundação Clóvis Salgado, apoios culturais Rádio Inconfidência e Rede Minas de Televisão –, recebe na próxima terça poética, 01 de setembro de 2009, às 18h30, nos jardins internos do Palácio das Artes, entrada franca, a poeta Brenda Mars, em homenagem ao poeta Philadelpho Menezes, com as participações especiais dos poetas Clevane Pessoa, Tânia Diniz, Lívia Tucci, Jovino Machado, Bilá Bernardes, das bailarinas Dani Lopes e Silvana Lopes, da compositora e atriz Iara kelly e da cantora Lívia Tucci.
BRENDA MARS
A Poesia Sonora é reverenciada no Projeto Terças Poéticas com lançamento de livro, homenagem a Philadelpho Menezes e Ritual da Mulher Poliglota. A poeta, multifacetária, Brenda Mar(que)s Pena lança Poesia Sonora: história e desdobramentos de uma vanguarda poética. O livro publicado pela coleção Dissertar da Editora Tradição Planalto, de Belo Horizonte é fruto de dissertação de mestrado defendida na UFMG em 2007. Durante o lançamento haverá homenagem ao poeta Philadelpho Menezes, autor junto com Wilton Azevedo do primeiro CD de poesia hipermídia do Brasil. Para encerrar haverá uma apresentação performática dowork in progress O Ritual da Mulher Poliglota, de Brenda Mars.
Brenda Mar(que)s Pena nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em dia de folia de Reis, 06 de janeiro de 1981. Enveredou-se pela escrita literária aos 12 anos e aos 14 foi destaque em prêmios de crônica, conto e poesia e passou a integrar o Clube Literário de Brasília. Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte com mestrado em Literatura e outros sistemas semióticos pela UFMG, este ano de 2009 lança seu primeiro livro individual: Poesia Sonora – histórias e desdobramentos de uma vanguarda poética, resultado de sua dissertação concluída em 2007.
Jornalista, poeta performática, baterista e fotógrafa; mestre em Literatura e outros sistemas semióticos pela UFMG; presidente do Instituto Imersão Latina (IMEL), cônsul de Poetas del Mundo Z/L Belo Horizonte. Possui textos em diversas antologias nacionais e internacionais. É uma das autoras de Mulheres no Banquete de Eros/Mujeres en el Banquete de Eros – Editora Abrace 2008, lançado em Cuba e na I BIP – Bienal Internacional de Poesia na capital do Brasil. Medalha de Bronze no Prêmio Carlos Drummond de Andrade CBM em 1998 e no I Festival de Cultura Popular 2000. Apresentou performances no Brasil, Cuba, Estados Unidos, França e Argentina. Participou da Jornada Andina de Literatura Latinoamericana (Jalla 2008) como palestrante no Chile e na Venezuela durante o Fórum Social Mundial Policêntrico em 2006.
Publicou pela Editora Tradição Planalto na coleção dissertar: “Poesia Sonora: Histórias e Desdobramentos de uma Vanguarda Poética”. Wilton Azevedo destaca no prefácio do livro: “Brenda demonstra que a curiosidade não vive apenas de leitura. Tem que se sair a campo, conhecer as pessoas que estão fazendo esta história e se der certo, até participar do experimento do outro. Seu livro tem uma importância pelo que a oralidade ainda encontra resistência em nossa sociedade como reduto de falta de credibilidade e como registro do memorial humano.” http://www.brendamars.worpress.com/
Poesia sonora: história e desdobramentos de uma vanguarda poética traz um recorte bibliográfico sobre a relação entre as artes de vanguarda do século XX em que tal poética está inserida. Ao caminhar pelas essas páginas do livro, o leitor verá a Poesia Sonora como a continuidade de outras manifestações poéticas e como uma precursora para diversas experimentações artísticas. Alguns conceitos de performance, eletroacústica, ritmo, escritura e poesia podem se mostrar contraditórios nesse estudo, que ao invés de apontar para uma única direção, traz a polifonia teórica como embasamento.
O livro apresenta, ainda, uma série de entrevistas realizadas, em 2006 e 2007, com o crítico literário e tradutor de Maiakovski para o português, Boris Shnaiderman, e com os poetas e pesquisadores brasileiros Lúcio Agra, Marcelo Dolabela, Ricardo Aleixo, Vera Casa Nova e Wilton Azevedo.
PHILADELPHO MENEZES
Philadelpho Menezes nasceu em São Paulo, em 1960, e morreu num acidente automobilístico, em 2000. Publicou seu primeiro livro de poemas: 4 achados construídos, em 1980, portanto, tinha apenas 20 anos de idade. Depois, seguiram-se: Poemas 1980-1982 (1984) e Demolições (ou poemas aritméticos), publicado em 1988. Escreveu Poética e Visualidade - Uma Trajetória da Poesia Brasileira Contemporânea (Ed. UNICAMP, Campinas 1991) e foi o organizador de Poesia Sonora - Poéticas Experimentais da Voz do Século XX (EDUC, SP, 1992). Foi o articulador e coordenador da Mostra Poesia Intersignos - que aconteceu em São Paulo (1988).
Philadelpho Menezes nasceu em São Paulo, em 1960, e morreu num acidente automobilístico, em 2000. Publicou seu primeiro livro de poemas: 4 achados construídos, em 1980, portanto, tinha apenas 20 anos de idade. Depois, seguiram-se: Poemas 1980-1982 (1984) e Demolições (ou poemas aritméticos), publicado em 1988. Escreveu Poética e Visualidade - Uma Trajetória da Poesia Brasileira Contemporânea (Ed. UNICAMP, Campinas 1991) e foi o organizador de Poesia Sonora - Poéticas Experimentais da Voz do Século XX (EDUC, SP, 1992). Foi o articulador e coordenador da Mostra Poesia Intersignos - que aconteceu em São Paulo (1988).
Mais informações com Brenda Mars:
(31) 3047 6186 e (31) 8788 3820
brendajornalista@gmail.com
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Foto de Brenda Mars por Helena Leão/Coletivo Contorno
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