20 de agosto junte-se à marcha dos povos da Floresta contra Belo Monte
Em Belém do Pará, o ato do dia 20 de agosto terá início às 8 da manhã, na Praça da República, em frente ao Teatro da Paz e seguirá até o Ver-o-Peso, considerada a maior feira livre da América Latina, às margens da baía do Guajará.
O projeto de Belo Monte é parte da construção de um complexo de 17 usinas hidrelétricas espalhadas pelos rios Tapajós, Araguaia, Tocantins e Madeira, que terá conseqüências negativas e desastrosas ainda maiores para a Amazônia. Estas obras serão realizadas pelas grandes empreiteiras instaladas no país, que inclusive foram as principais financiadoras da campanha eleitoral da atual presidente Dilma Roussef.
Frente de Ação Pró-Xingu pelo Brasil e pelo mundo
No exterior, no dia 22 haverá manifestações em frente aos consulados brasileiros nos seguintes países: França, Equador, Peru, México, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, Reino Unido, Espanha, Turquia, Irã; Austrália, Holanda; Taiwan, Escócia, Portugal, Inglaterra e Wales.
O ato, segundo seus organizadores, será uma demonstração pública de repúdio, em escala mundial, à construção da usina de Belo Monte, na Volta Grande do rio Xingu. Um repúdio contra a decisão do governo de Dilma Rousseff de construir a usina sem considerar os apelos da comunidade científica e das populações locais, mas será sobretudo um grito mundial em defesa dos povos, da floresta e dos rios da Amazônia, afirmam.
O projeto de Belo Monte é parte da construção de um complexo de 17 usinas hidrelétricas espalhadas pelos rios Tapajós, Araguaia, Tocantins e Madeira, que terá conseqüências negativas e desastrosas ainda maiores para a Amazônia. Estas obras serão realizadas pelas grandes empreiteiras instaladas no país, que inclusive foram as principais financiadoras da campanha eleitoral da atual presidente Dilma Roussef.
A perspectiva da realização desta obras na região de Altamira já causou forte migração para a cidade , gerando uma enorme especulação imobiliária, com a supervalorização dos terrenos e aluguéis causando elevação do custo de vida o aumento da população sem teto e o incremento dos conflitos sociais na região.
Outras cidades paraenses farão protesto.
Em Altamira e região vão acontecer manifestações com a participação de indígenas, ribeirinhos, pescadores, movimentos de mulheres, sem tetos , etc. As atividades estão sendo articuladas pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre, que congrega mais de 130 entidades e movimentos sociais da área.Informe da UES – Em Santarém ocorrerá também um ato público contra a construção da usina de Belo Monte e das hidrelétricas no rio Tapajós. A manifestação está sendo articulada pela União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES) e pela Frente em Defesa da Amazônia (FDA). E contará com a participação dos movimentos sociais da região que se opõem ao modelo de desenvolvimento econômico predatório imposto pelo governo federal na Amazônia.
Frente de Ação Pró-Xingu pelo Brasil e pelo mundo
Os estados brasileiros que já confirmaram participação no ato são: Acre, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Paraná e Minas Gerais além do Distrito federal.
No exterior, no dia 22 haverá manifestações em frente aos consulados brasileiros nos seguintes países: França, Equador, Peru, México, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, Reino Unido, Espanha, Turquia, Irã; Austrália, Holanda; Taiwan, Escócia, Portugal, Inglaterra e Wales.
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