Zuenir Ventura estará hoje na Academia Mineira de Letras para um bate-papo com os leitores

O jornalista Zuenir Ventura abre esta noite as atividades do programa "Bate-papo com o Autor", da Academia Mineira de Letras, localizada em Belo Horizonte à rua da Bahia 1.466. Ele fará o lançamento de “1968, o ano que não terminou”. Os primeiros 100 livros serão vendidos a R$ 5,00.

Zuenir Ventura é escritor e jornalista há mais de quarenta anos. Natural de Minas Gerais, Zuenir nasceu em 1931, em Além Paraíba, Zona da Mata mineira. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais O Globo e Jornal do Brasil e as revistas Visão, Fatos & Fotos, Veja e Época.

Foi aluno de Manuel Bandeira na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com quem tinha aulas de literatura hispano-americana. Com Cidade partida (1994), um retrato das causas da violência no Rio, venceu o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem.

Em 2008, lançou 1968, o que fizemos de nós, que retoma uma de suas obras mais conhecidas, 1968, o ano que não terminou (1989). Também escreveu o livro-reportagem Chico Mendes, crime e castigo (2003), entre outros títulos.

O livro - 1968: o Ano que Não Terminou foi publicado originalmente em 1989, e em 2008 foi relançado pela Editora Planeta do Brasil em 2008, totalmente revisado e ampliado. A obra retrata, em estilo jornalístico, os fatos que marcaram o conturbado ano de 1968 no Brasil e no mundo. Zuenir Ventura foi participante e estudioso do referido ano, bem como de suas consequências para a realidade contemporânea. Transcorre o livro em tom narrativo, com citação a importantes personagens, obras e músicas que fizeram parte do período.

São citados, por exemplo, a atriz Claudia Cardinale, italiana e esquerdista reconhecida, assim como outras figuras igualmente emblemáticas, como César Benjamin "Cesinha", militante do Mr-8 (Movimento Revolucionário Oito de Outubro) e que participou da luta armada e Carlos Lamarca "O capitão da guerrilha", militante da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e do Mr8 e que ficou nacionalmente conhecido após desertar de seu quartel em Quitaúna e juntar-se à guerrilha. O livro também faz referência à artistas que participaram do combate ao regime militar e que adquiriram importância nacional nos anos que se passaram como Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré, entre outros.

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