Documentário revela a guerra que ninguém viu
Filme “Soldados a Caminho do Puteiro – Memórias de uma Guerra Quase Imaginária”, de Hermes Leal, é selecionado para a 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
O filme narra a Guerrilha do Araguaia por um foco diferente, através da história pessoal do cineasta e escritor Hermes Leal, que volta à cidade onde viveu até os 12 anos de idade, no chamado Bico do Papagaio, para mostrar as atrocidades cometidas neste evento que envolveu a maior concentração de tropas do Brasil desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2012, esta guerra que poucos conhecem completará 40 anos e até hoje não se sabe que destino teve mais de 40 guerrilheiros.
“Soldados a Caminho do Puteiro – Memórias de uma Guerra Quase Imaginária” é um documentário que denuncia uma parte oculta da história do Brasil que ainda precisa ser esclarecida. A Guerrilha do Araguaia foi um movimento armado que ocorreu entre 1972 e 1974, uma guerra que não teve cobertura jornalística, nem um tipo de registro audiovisual, com a participação de 15 mil militares. Os guerrilheiros tiveram suas cabeças decepadas e seus corpos desaparecidos até hoje.
Hermes Leal percorreu a rua onde viveu na infância, sempre cheia de soldados, porque era a mesma rua que ligava o quartel ao prostíbulo da cidade, e descobriu que pouca gente sabia realmente o que acontecia na época. Esta guerra para o cineasta assim como para a população foi mais imaginária do que real. Os fatos da Guerrilha são narrados por José Genoino, ex-guerrilheiro que conta em detalhes o que fez e o que viu no Araguaia; através dos olhos de um pescador amigo de guerrilheiros que virou poeta, e de um historiador.
“Soldados a Caminho do Puteiro – Memórias de uma Guerra Quase Imaginária” é um resgate à memória de uma das guerras mais sangrentas e denuncia o desrespeito aos direitos humanos na história recente do Brasil.
Biografia do diretor
O filme narra a Guerrilha do Araguaia por um foco diferente, através da história pessoal do cineasta e escritor Hermes Leal, que volta à cidade onde viveu até os 12 anos de idade, no chamado Bico do Papagaio, para mostrar as atrocidades cometidas neste evento que envolveu a maior concentração de tropas do Brasil desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2012, esta guerra que poucos conhecem completará 40 anos e até hoje não se sabe que destino teve mais de 40 guerrilheiros.
“Soldados a Caminho do Puteiro – Memórias de uma Guerra Quase Imaginária” é um documentário que denuncia uma parte oculta da história do Brasil que ainda precisa ser esclarecida. A Guerrilha do Araguaia foi um movimento armado que ocorreu entre 1972 e 1974, uma guerra que não teve cobertura jornalística, nem um tipo de registro audiovisual, com a participação de 15 mil militares. Os guerrilheiros tiveram suas cabeças decepadas e seus corpos desaparecidos até hoje.
Hermes Leal percorreu a rua onde viveu na infância, sempre cheia de soldados, porque era a mesma rua que ligava o quartel ao prostíbulo da cidade, e descobriu que pouca gente sabia realmente o que acontecia na época. Esta guerra para o cineasta assim como para a população foi mais imaginária do que real. Os fatos da Guerrilha são narrados por José Genoino, ex-guerrilheiro que conta em detalhes o que fez e o que viu no Araguaia; através dos olhos de um pescador amigo de guerrilheiros que virou poeta, e de um historiador.
“Soldados a Caminho do Puteiro – Memórias de uma Guerra Quase Imaginária” é um resgate à memória de uma das guerras mais sangrentas e denuncia o desrespeito aos direitos humanos na história recente do Brasil.
Biografia do diretorHermes Leal é um autor versátil, escritor, jornalista e documentarista, trabalha com cinema, literatura e TV. É diretor de “Dona Militana, a Romanceira dos Oiteiros”, premiado documentário que em 2010 percorreu mais de 15 festivais, e da série de quatro documentários baseados nos programas “Café Filosófico” e “Invenção do Contemporâneo”, entre eles “Pensamento Rebelde e Loucura” e “Ecos de Maio de 1968 e a Política Transgressora”, ambos inspirados nas ideias de Foucault, Deleuze e Derrida, realizados em 2011.
Leal é fundador e editor da Revista de CINEMA, que circula há 11 anos como uma das revistas de cultura mais importantes do país, a única publicação dedicada ao cinema brasileiro. É Mestre em Cinema pela ECA/USP e doutorando em Letras, especializando-se em Semiótica e Narrativa, é escritor com vários livros publicados, entre eles o romance “Eu Sou Foda!” e a biografia de um famoso explorador inglês, “O Enigma do Cel. Fawcett”, um pequeno best-seller com quatro reedições.
Leal é fundador e editor da Revista de CINEMA, que circula há 11 anos como uma das revistas de cultura mais importantes do país, a única publicação dedicada ao cinema brasileiro. É Mestre em Cinema pela ECA/USP e doutorando em Letras, especializando-se em Semiótica e Narrativa, é escritor com vários livros publicados, entre eles o romance “Eu Sou Foda!” e a biografia de um famoso explorador inglês, “O Enigma do Cel. Fawcett”, um pequeno best-seller com quatro reedições.
Mais informações:
hlfilmes@hlfilmes.com.br http://soldadosdoc.wordpress.com
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