Terças Poéticas recebe poetas brasileiros e argentinos neste mês

O Projeto Terças Poéticas deste mês, recebe poetas brasileiros, argentinos e um espanhol, sob a curadoria do poeta Wilmar Silva As apresentações com entrada franca são sempre às terças-feiras, 18h30, nos Jardins Internos do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1537, centro de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil).

Na imagem acima, Wilmar Silva em performance poética em frente a livraria Scriptum. Foto de Brenda Mars.

Conheça um pouco dos participantes deste mês:

Pedro Morais
Expoente do atual cenário musical de Minas Gerais, o cantor e violonista Pedro Morais, acaba de gravar seu segundo CD: “Sob o Sol”. No recente trabalho o artista segue a estrada da música sofisticada, sem hermetismos, com letras de forte estrutura poética. É ao mesmo tempo pop sem perder a elaboração característica da melhor escola harmônica de Minas Gerais. Ao do letrista e cantor Magno Mello, Pedro desfila pelo universo romântico, longe de pieguices. “Canção de Outono” e “Vou me iludir” se misturam a inquietações do artista sentidas em “A Fúria do Infinito”, até a animada “Gasolina”. Vencedor de importantes festivais brasileiros e dono de grande carisma no palco, Pedro Morais conquistou um grande público seguidor. Sempre convidado a participar de shows e discos de artistas conceituados, tem se apresentado nos mais importantes festivais de Minas Gerais. Já dividiu o palco com cantores como Vander Lee, Max de Castro, Paulinho Moska, Toninho Horta, Beto Guedes e Flávio Venturini.

Paulo Merçon
nasceu em 1971, no Rio de Janeiro. É poeta e tem por hobby a fotografia. Descendente de escoceses, vive em Minas Gerais desde 1996. Em maio de 2003, realizou a exposição Belo Horizonte. Oculta, íntima, eterna e infinita, de poesia e fotografia. Desde abril de 2009 trabalha em Itabira, trilhando por coincidência, caminho inverso ao de Drummond. Paulo Merçon publicou o livro Abreviaturas do Invisível em 2009.

Trio Argentino se apresenta com o apoio do Instituto Cervantes

A 169º edição do Terças Poéticas recebe os poetas argentinos Cristian De Nápoli, Javier Galarza e Violeta Cangginelli, que farão leituras de poemas próprios na mesma língua de Cervantes, Borges e Girondo, além de lançamentos de livros individuais.

A programação do dia ainda contará com outra apresentação do trio de poetas argentinos, no Palácio das Artes. A partir das 15h, na Sala Juvenal Dias, eles falarão sobre Poesia Argentina de Agora. E no dia 22 de setembro, a partir das 19h30, estarão no Instituto Cervantes Belo Horizonte, para leituras e debates. A entrada para estas apresentações também é gratuita.

Cristian de Nápoli
Nasceu em 1972 em Buenos Aires, Argentina, onde vive. Poeta, editor e tradutor, seus principias livros publicados são: Límite bailable (Buenos Aires, Astier, 1999), El ring (Buenos Aires, Black & Vermelho, 2004), Palitos de agua / Picolés (ediçao bilíngüe, Dulcineia Catadora, Sao Paulo, 2006), Los animales (Bs As, Bajo la Luna, 2007/2008, Premio del Festival Internacional de Poesía de Medellín). Editor do sello Black & Vermelho. Organizador do Festival Latinoamericano de Poesía (el Salida al Mar). Tradutor, sobretudo do português, além de fazer críticas e divulgação de poesia. Últimas traduções realizadas (português): Dossier: Nueva poesía brasileña (en: Diario de Poesía No 77, Bs As, 2008, com obras de dez poetas brasileiros contemporáneos); Terriblemente felices. Nueva narrativa brasileña (antología publicada por Emecé, 2008, selección, prólogo y traducción de Cristian De Nápoli); Angélica Freitas, Ricardo Domeneck y otros, Cuatro poetas recientes del Brasil (Bs As, Black & Vermelho, 2007); Jorge Mautner, Susi (edición de Eloísa Cartonera, Bs As, 2006).

Javier Galarza
Nasceu em 1968, em Buenos Aires, Argentina, onde vive, é poeta, editor, professor. Livros publicados (poesia): Pequeña guía para sobrevivir em las cuidades (com arte de Gastón Pérsico), 2001, El silencio continente, 2008. Editou a revista Vestite y Andante. Professor da Fundación Centro Psicoanalítico Argentino, onde dá cursos de Friedrich Hölderlin, Rainer Maria Rilke, Alejandra, Pizarnik, entre outros. Coordena grupos de pesquisa de poesia e literatura. Publicou Reversión (Anome Livros/ Tropofonia Editorial, coleção Nome a Nombre, 2010).

Violeta Canggianelli
Nascida em Buenos Aires, Argentina, aos quatorze anos começou a ler os poetas franceses, além de ter atuado ativamente como presidente das estudantes do Colégio Nacional Lenguas Vivas. Ingressou na Universidade de Buenos Aires onde ministra classes em nível de graduação e pós-graduação. Do início dos anos 1990 até 2006, produziu obras e performances de dança e teatro. Em 2007 foi bolsista da “Casa de la Poesia” da cidade de Buenos Aires, onde estudou sobre poesia argentina. Seus mestres em escritura poética foram os poetas argentinos: Romina Freschi; Wlater Cassara e Arturo Carrera. Publicou seus primeiros poemas na mostra El motivo es el poema, 2003, e apresentou seu primeiro livro, El Hotel de la danza, em 2008. Estuda dança contemporânea e literatura há 15 anos e escreve diariamente para suas aulas e em seus blogs literários.

Além da apresentação do trio argentino no Terças Poéticas, será realizada uma palestra com os convidados no dia 21

Programação


Dia 21:
15h Palestra com os três poetas convidados
Tema: A Poesia Argentina de Agora
Local: Sala Juvenal Dias

17h15 Brinde
Local: Foyer da Sala Juvenal Dias

O nordestino José Inácio Vieira de Melo fecha a programação de setembro com homenagem a Francisco Carvalho

José Inácio Vieira de Melo nasceu em Olho d’Água do Pai Mané, povoado do município de Dois Riachos, Alagoas, em 16 de abril de 1968. Filho de Aloísio Vieira de Melo e de Inácia Rodrigues de Santana. Passou a infância e a adolescência entre as cidades de Palmeira dos Índios, Arapiraca e Maceió. Em 1988, Mudou-se para o município de Maracás, Bahia, onde morou por 10 anos, em uma fazenda – Cerca de Pedra. A partir de 1998, passou a residir em Salvador, onde fez graduação em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2006 transfere-se para Jequié, a Cidade Sol, e para a fazenda Pedra Só, no município de Iramaia. É co-editor da revista de arte, crítica e literatura Iararana e colunista da revista Cronópios. Em 2005, coordenou, ao lado de Aleilton Fonseca e Carlos Ribeiro, o Porto da Poesia na VII Bienal do Livro da Bahia. Coordena o projeto Poesia na Boca da Noite, em Salvador. Publicou os livros Códigos do Silêncio (2000), Decifração de Abismos (2002) e A Terceira Romaria (2005) – Prêmio Capital Nacional de Literatura, do jornal O Capital, de Aracaju, Sergipe. Publicou também o livrete Luzeiro (2003) e organizou Concerto lírico a quinze vozes – Uma coletânea de novos poetas da Bahia (2004). Participou das antologias Pórtico Antologia Poética I (2003) e Sete Cantares de Amigos (2003). Tem pronto e inédito o livro de poemas A Infância do Centauro. Sua poesia tem sido destacada por nomes importantes da literatura brasileira contemporânea, como Adelto Gonçalves, Foed Castro Chamma, Gerardo Mello Mourão, Hélio Pólvora, Hildeberto Barbosa Filho, Lêdo Ivo, Nelly Novaes Coelho, Olga Savary, Ruy Espinheira Filho, Sânzio de Azevedo e Moacyr Scliar, que afirma: “Teu caminho é grandioso, José Inácio. Tens um indiscutível, notável talento poético,um talento que faz de ti uma das grandes vozes da nova poesia brasileira”. Tem poemas traduzidos para o espanhol, para o francês e para o inglês.



Fontes dos textos e fotos:
http://www.fcs.mg.gov.br/
http://www.antoniomiranda.com.br/
http://jivmcavaleirodefogo.blogspot.com/
http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/pedro_morais_&_banda

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