Equador ordena expulsão de funcionário da embaixada dos EUA
Michelle Amaral da Silva
de Prensa Latina
"Senhor chanceler, ouça-me! Dou 48 horas a este senhor Armando Astorga para que pegue sua mala e deixe o país! Aqui, não vamos aceitar que ninguém nos trate como colônia", declarou Correa.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, ordenou no sábado(07) a expulsão do agregado da embaixada dos Estados Unidos, Armando Astorga, por condicionar uma ajuda econômica à Polícia nacional. Na avaliação do governo do Equador, trata-se de uma ingerência nos assuntos internos do país, pois uma seção da sede diplomática dos EUA outorgava financiamento a essa instituição, prevendo qualificação de seus membros, segundo disse Correa em seu discurso.
“Ministro da República (Fander Falconí) escuta-me, dá 48 horas a este senhor Armando Astorga para que pegue suas malas e vá embora deste país. Aqui não vamos aceitar que ninguém nos trate como colônia”, ressaltou. Depois de ler uma carta enviada por Astorga ao Comandante da Polícia Nacional, Jaime Hurtado, acrescentou que deu a ordem há duas semanas de acabar com esse acordo. “Isto é uma insolência”, enfatizou ao anunciar que orientou responder à embaixada estadunidense. “Senhor Astorga, fique com seu dinheiro sujo, não o necessitamos, aqui há soberania e dignidade. Fique com seus 340 mil dólares”! Tolo, insolente!”, afirmou o chefe de
Estado.
Correa explicou que essa unidade de operações recebia financiamento dos Estados Unidos, mas ante a situação criada, ordenou entregar todos os equipamentos fornecidos por essa dependência, "pois esta nação não é colônia de ninguém".
O governante questionou as medidas do governo estadunidense e ofereceu entregar a quantia de pouco mais de 160 mil dólares aos Estados Unidos para que acabe com as torturas na prisão da base de Guantánamo, território ocupado contra a vontade do governo e povo cubanos.
Finalmente, ratificou que o Equador fechará a instalação militar estadunidense na base equatoriana de Manta, mas permitirá operações de aviões da guarda costeira desse país, previamente qualificados e inspecionados pelas autoridades nacionais.
Publicada no Boletim Brasil de Fato - http://www.brasildefato.com.br/
de Prensa Latina
"Senhor chanceler, ouça-me! Dou 48 horas a este senhor Armando Astorga para que pegue sua mala e deixe o país! Aqui, não vamos aceitar que ninguém nos trate como colônia", declarou Correa.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, ordenou no sábado(07) a expulsão do agregado da embaixada dos Estados Unidos, Armando Astorga, por condicionar uma ajuda econômica à Polícia nacional. Na avaliação do governo do Equador, trata-se de uma ingerência nos assuntos internos do país, pois uma seção da sede diplomática dos EUA outorgava financiamento a essa instituição, prevendo qualificação de seus membros, segundo disse Correa em seu discurso.
“Ministro da República (Fander Falconí) escuta-me, dá 48 horas a este senhor Armando Astorga para que pegue suas malas e vá embora deste país. Aqui não vamos aceitar que ninguém nos trate como colônia”, ressaltou. Depois de ler uma carta enviada por Astorga ao Comandante da Polícia Nacional, Jaime Hurtado, acrescentou que deu a ordem há duas semanas de acabar com esse acordo. “Isto é uma insolência”, enfatizou ao anunciar que orientou responder à embaixada estadunidense. “Senhor Astorga, fique com seu dinheiro sujo, não o necessitamos, aqui há soberania e dignidade. Fique com seus 340 mil dólares”! Tolo, insolente!”, afirmou o chefe de
Estado.
Correa explicou que essa unidade de operações recebia financiamento dos Estados Unidos, mas ante a situação criada, ordenou entregar todos os equipamentos fornecidos por essa dependência, "pois esta nação não é colônia de ninguém".
O governante questionou as medidas do governo estadunidense e ofereceu entregar a quantia de pouco mais de 160 mil dólares aos Estados Unidos para que acabe com as torturas na prisão da base de Guantánamo, território ocupado contra a vontade do governo e povo cubanos.
Finalmente, ratificou que o Equador fechará a instalação militar estadunidense na base equatoriana de Manta, mas permitirá operações de aviões da guarda costeira desse país, previamente qualificados e inspecionados pelas autoridades nacionais.
Publicada no Boletim Brasil de Fato - http://www.brasildefato.com.br/
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