A poética das calçadas brasileiras para olhares lentos
Poema sem metáforas
Para Maiakovski
Um corpo inerte na calçada
vítima de bala perdida
ao redor da morte
Pessoas desesperançadas
esperam um novo milagre
que lhes tragam algo novo
... e o poeta em sociedade
preocupa-se com o poema alheio...
a violência violenta as estruturas humanas
que habitam dentro de cada um de nós
como se vivêssemos num vietnã metropolitano
em pleno século XXI
... e o poeta em sua toca
sonha com o seu próprio umbigo
pessoas dormem nas ruas sem metas
e sem destinos suas camas são papelões
espalhados em desalinho como animais
quaisquer num zoológico concreto
... e o poeta afinal
só quer ver
sua foto num jornal!
(Poema de Rogério Salgado)
Para Maiakovski
Um corpo inerte na calçada
vítima de bala perdida
ao redor da morte
Pessoas desesperançadas
esperam um novo milagre
que lhes tragam algo novo
... e o poeta em sociedade
preocupa-se com o poema alheio...
a violência violenta as estruturas humanas
que habitam dentro de cada um de nós
como se vivêssemos num vietnã metropolitano
em pleno século XXI
... e o poeta em sua toca
sonha com o seu próprio umbigo
pessoas dormem nas ruas sem metas
e sem destinos suas camas são papelões
espalhados em desalinho como animais
quaisquer num zoológico concreto
... e o poeta afinal
só quer ver
sua foto num jornal!
(Poema de Rogério Salgado)
Fotos de Brenda Mars da série lentes poéticas para olhares lentos
Imagens tiradas na Praça Sete em Belo Horizonte
Local: Galeria da Árvore do Museu Nacional da Poesia (MUNA)
(Largo das Bougainvilles no Parque Municipal Américo Renê Giannetti – BH)
(Largo das Bougainvilles no Parque Municipal Américo Renê Giannetti – BH)
Horário de funcionamento: de terça a domingo de 6 às 18h
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