Movimentos populares do Brasil mostram solidariedade ao povo boliviano


As organizações sindicais, movimentos populares, pastorais e partidos socialistas do Brasil promoveram em vários estados atos em defesa da democracia na Bolívia e denunciaram os ataques da oligarquia boliviana, que tenta desestabilizar o governo e derrubar o presidente Evo Morales.

As entidades mais representativas do país, Via Campesina, MST, Pastorais Sociais, Intersindical, CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Conlutas, MTST, Marcha Mundial das Mulheres, UNE (União Nacional dos Estudantes), PSOL, PSTU, PCB, PT, PC do B, Consulta Popular, Refundação Comunista, MTL e Grito dos Excluídos Continental assinaram manifesto contra o golpe na Bolívia.

O integrante da coordenação nacional do MST e da Via Campesina, Egídio Brunetto, defende que as organizações populares saiam às ruas para evitar um golpe de Estado contra o governo de Evo Morales. Brunetto classifica de "estratégia de guerra" a ação da burguesia boliviana, branca e estrangeira, instalada em Santa Cruz, em parceria com meios de comunicação, para desestabilizar o presidente e impedir a continuidade das mudanças .

Segundo ele, o governo brasileiro precisa atuar diplomaticamente em defesa da democracia na Bolívia, fazendo pressão inclusive sobre os Estados Unidos. "O golpe também tem participação dos Estados Unidos. O articulador do golpe é o embaixador dos Estados Unidos, que veio dos Bálcãs e ajudou a dividir aquela região", disse Brunetto, em referência ao embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, que foi expulso em meio à crise.


Fonte: MST Informa

Enviada por: Letra Viva.

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