20 de novembro: Dia da Consciência Negra


O povo brasileiro é mestiço, mas mesmo assim há discriminação social com relação aos negros, principalmente no mercado de trabalho.

De acordo com o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007-2008, elaborado pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 20,6 milhões de pessoas ingressaram no mercado de trabalho de 1995 a 2006. Desse número, apenas 7,7 milhões eram brancos. O restante, 12,6 milhões de pessoas, eram pardas e pretas.

No entanto, ao observar o rendimento mensal real do trabalho, a desigualdade de raça e a de gênero prevalecem. O vencimento médio dos homens brancos em todo país equivalia, em 2006, a R$1.164,00, valor 53% maior do que a remuneração obtida pelas mulheres brancas, que era de R$ 744,71. O rendimento dos homens brancos era ainda 98,5% superior ao dos homens negros e pardos, que era de R$ 586,26. Era ainda 200% superior ao rendimento das mulheres negras.

No dia Nacional da Consciência Negra, destacamos a participação dos brasileiros afrodescendentes na I Conferência Estadual de Comunicação, realizada nos dias 13 e 14 na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
Veja vídeos da I Conferência Estadual de Comunicação do videoativista e tesoureiro do IMEL Nelson Pombo Júnior na nossa rede:

Fotos de Brenda Marques Pena

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