Livros de escritores latino-americanos ganham ganham mercado na Alemanha
A Alemanha é um dos países líderes no lançamento de livros do mundo com cerca de 90 mil títulos por ano. O paíse só perde perde para o Reino Unido e a China, segundo levantamentos da Associação do Comércio Livreiro.
O interesse por obras de ficção de autores latino-americanos têm aumentado nos últimos anos."O pessoal enjoou das erotômanas francesas. O que sempre faz muito sucesso são os romances sociais latino-americanos", explica Thomas Überhoff, diretor do programa de livros de ficção da Editora Rowohlt em entrevista à DW-WORLD.
Interesse constante
A recepção de alguns autores latino-americanos comprova que o interesse dos leitores alemães pela literatura hispano-americana vem se mantendo constante. O mexicano Carlos Fuentes, por exemplo, foi festejado no ano passado pela imprensa e pelo público, com seus romances "Os Anos com Laura Diaz" e "Instinto de Inez".
Um sucesso de vendas é a chilena Isabel Allende, desde que se projetou em 1994 com "A Casa dos Espíritos" e mais tarde com "A Cidade dos Deuses Selvagens".
Grande expectativa reina também em torno do lançamento da autobiografia do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, "Viver para Contar". A editora já registrou um grande número de encomendas do comércio e de jornalistas.
Nome é garantia de sucesso
"O sucesso dos autores latino-americanos depende de quanto eles são conhecidos. Eles só vendem bem se já têm nome na praça", relata à DW-WORLD Christiane Schmidt, responsável pelo setor de ficção da editora DVA.
A presença literária da América Latina no mercado livreiro alemão tem sido reforçada graças a uma iniciativa conjunta do Instituto Ibero-Americano de Berlim, da direção da Feira do Livro de Frankfurt e dos embaixadores latino-americanos na Alemanha.
A Feira do livro de Frankfurt dedica parte da programação à América latina e ao Caribe. "O objetivo do evento é patrocinar novas cooperações entre editoras e preparar o caminho para apresentar no futuro esta região como ênfase da Feira do Livro", esclarece Günter Maihold, diretor do Instituto Ibero-Americano, à DW-WORLD.
Antonio Skármeta, atual embaixador do Chile na Alemanha, conta também com grande número de leitores alemães. "Não se pode comparar a recepção da literatura latino-americana com os enormes sucessos de venda de romances americanos. Ainda assim, alguns autores já se consolidaram por aqui e marcam presença nas livrarias, universidades e escolas", afirma Skármeta, que lançou "A Menina do Trombone" na Alemanha em 2002. O livro conta a história de uma garota que tem um sonho: emigrar para a América com seu namorado.
No que diz respeito à literatura brasileira, ela infelizmente tem marcado menos presença, de uns anos para cá. Dos autores da atualidade, o único a conseguir certa ressonância é Paulo Coelho, que já teve alguns títulos incluídos na lista de best-sellers da revista Der Spiegel./
Fonte: DVD Word - http://www.dw-world.de
Poesia dentro e fora do Livro
Por Brenda Marques Pena - Presidente do IMEL
A América Latina exporta não só livros, mas poesia, os festivais de poesia e literatura de todas as partes do mundo, costumam ter a presença de um autor latino-americano. As obras de autores que ainda não são famosos, são difundidas em antologias e têm sido lidas, apesar de figurarem em um outro espaço, além das livrarias. Quem quiser conhecer mais da literatura produzida hoje na região, precisa ficar atento ao mercado alternativo.
O Instituto Imersão Latina (IMEL) quer mostrar tanto o que é produzido nestas terras como em outros lugares, estamos planejando uma mostra poética para o próximo ano. Lançaremos edital para seleção dos trabalhos. Antes disso, vale a pena conferir os festivais que ocorrem este ano: O Belô Poético que começa nesta quinta-feira (10) e termina (13) e o BIP - Bienal Internacional de Poesia que será em setembro em Brasília.
A programação pode ser conferida nos sites:
http://www.belopoetico.com/
http://www.bienaldepoesia.unb.br/
Veja mais sobre festivais e concursos literários em:
http://poetaspoesiaepaz.blogspot.com/
http://achamarteblogspotcom.blogspot.com/
http://www.editabrace.com/
http://www.t-bone.org.br/
O interesse por obras de ficção de autores latino-americanos têm aumentado nos últimos anos."O pessoal enjoou das erotômanas francesas. O que sempre faz muito sucesso são os romances sociais latino-americanos", explica Thomas Überhoff, diretor do programa de livros de ficção da Editora Rowohlt em entrevista à DW-WORLD.
Interesse constante
A recepção de alguns autores latino-americanos comprova que o interesse dos leitores alemães pela literatura hispano-americana vem se mantendo constante. O mexicano Carlos Fuentes, por exemplo, foi festejado no ano passado pela imprensa e pelo público, com seus romances "Os Anos com Laura Diaz" e "Instinto de Inez".
Um sucesso de vendas é a chilena Isabel Allende, desde que se projetou em 1994 com "A Casa dos Espíritos" e mais tarde com "A Cidade dos Deuses Selvagens".
Grande expectativa reina também em torno do lançamento da autobiografia do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, "Viver para Contar". A editora já registrou um grande número de encomendas do comércio e de jornalistas.
Nome é garantia de sucesso
"O sucesso dos autores latino-americanos depende de quanto eles são conhecidos. Eles só vendem bem se já têm nome na praça", relata à DW-WORLD Christiane Schmidt, responsável pelo setor de ficção da editora DVA.
A presença literária da América Latina no mercado livreiro alemão tem sido reforçada graças a uma iniciativa conjunta do Instituto Ibero-Americano de Berlim, da direção da Feira do Livro de Frankfurt e dos embaixadores latino-americanos na Alemanha.
A Feira do livro de Frankfurt dedica parte da programação à América latina e ao Caribe. "O objetivo do evento é patrocinar novas cooperações entre editoras e preparar o caminho para apresentar no futuro esta região como ênfase da Feira do Livro", esclarece Günter Maihold, diretor do Instituto Ibero-Americano, à DW-WORLD.
Antonio Skármeta, atual embaixador do Chile na Alemanha, conta também com grande número de leitores alemães. "Não se pode comparar a recepção da literatura latino-americana com os enormes sucessos de venda de romances americanos. Ainda assim, alguns autores já se consolidaram por aqui e marcam presença nas livrarias, universidades e escolas", afirma Skármeta, que lançou "A Menina do Trombone" na Alemanha em 2002. O livro conta a história de uma garota que tem um sonho: emigrar para a América com seu namorado.
No que diz respeito à literatura brasileira, ela infelizmente tem marcado menos presença, de uns anos para cá. Dos autores da atualidade, o único a conseguir certa ressonância é Paulo Coelho, que já teve alguns títulos incluídos na lista de best-sellers da revista Der Spiegel./
Fonte: DVD Word - http://www.dw-world.de
Poesia dentro e fora do Livro
Por Brenda Marques Pena - Presidente do IMEL
A América Latina exporta não só livros, mas poesia, os festivais de poesia e literatura de todas as partes do mundo, costumam ter a presença de um autor latino-americano. As obras de autores que ainda não são famosos, são difundidas em antologias e têm sido lidas, apesar de figurarem em um outro espaço, além das livrarias. Quem quiser conhecer mais da literatura produzida hoje na região, precisa ficar atento ao mercado alternativo.
O Instituto Imersão Latina (IMEL) quer mostrar tanto o que é produzido nestas terras como em outros lugares, estamos planejando uma mostra poética para o próximo ano. Lançaremos edital para seleção dos trabalhos. Antes disso, vale a pena conferir os festivais que ocorrem este ano: O Belô Poético que começa nesta quinta-feira (10) e termina (13) e o BIP - Bienal Internacional de Poesia que será em setembro em Brasília.
A programação pode ser conferida nos sites:
http://www.belopoetico.com/
http://www.bienaldepoesia.unb.br/
Veja mais sobre festivais e concursos literários em:
http://poetaspoesiaepaz.blogspot.com/
http://achamarteblogspotcom.blogspot.com/
http://www.editabrace.com/
http://www.t-bone.org.br/
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